Muito Prazer!

Sou Tamie Saita, pedagoga, arte terapeuta em mandalas e criadora do revolucionário Método 8PGP — um protocolo à prova de erros para quem quer realizar o sonho de tecer uma mandala de 8 pontas e 1 metro em apenas 30 dias, do zero.

Desde 2015, quando criei meu primeiro curso de mandalas de lã, algo me inquietava: como ajudar minhas alunas a vender?

A maioria, mulheres maduras, com forte sensibilidade espiritual e desejo de compartilhar sua arte, não tinham tempo para aprender a criar um Instagram, editar vídeos, entender tráfego pago… tudo isso parecia um universo à parte. Muitas desistiam antes mesmo de começar.

As que vendiam, faziam isso no boca a boca — e frequentemente se queixavam: “ninguém quer pagar o que vale”, “ficam pechinchando”, “ninguém dá valor”.

Por muito tempo, insisti: “as pessoas não compram uma mandala, compram uma experiência emocional e espiritual.”

Mas algo sempre me incomodava profundamente: vender mandalas como objetos mágicos, prometendo cura ou milagres, me parecia perigoso. E se algo ruim acontecesse depois da compra? A quem seria atribuída a culpa?

Foi aí que compreendi: não é a mandala que muda a vida de alguém. É a pessoa. A mandala é apenas um símbolo, um espelho, um ponto de partida para que ela própria ative o que precisa ser ativado.

Mas muitas pessoas sequer sabem acessar o que sentem, o que querem — porque vivem fugindo disso, e com razão. Acessar nossa sombra nem sempre é agradável.

Acostumadas com gurus, seus métodos “infalíveis” e promessas milagrosas, preferem buscar um alívio rápido como quem toma um analgésico: alivia, mas não cura.

Continuo entendendo suas razões em agir assim. Autoconhecimento exige entrega e sobretudo coragem.

Foi exatamente nesse ponto que nasceu minha proposta mais transformadora: as vivências ativadoras com mandalas.

Essas vivências conduzem a pessoa a uma jornada simbólica, profunda e única. É sobretudo através dos elementos ou objetos simbólicos que a própria pessoa encontra na vivência — ou seja, sem ser guiada ou induzida pelo facilitador — que ela acessa mensagens escondidas no seu inconsciente.

Tudo começa quando ela visualiza um portal. Em nenhum momento digo como é esse portal, ou seja, o tempo todo eu não induzo a nada. Concorda que não faz sentido eu dizer o que ela vai encontrar, como é, o que ela deve fazer?

A vivência não é minha, é da pessoa.  Pra deixar mais claro vou ter que dar um spoiler. A pessoa encontra  objeto. Pode parecer banal — um pente azul, por exemplo — mas, ao longo da vivência, o significado desse símbolo se revela com clareza, trazendo respostas surpreendentes e precisas para aquele momento de vida.

É assim que a verdadeira magia acontece: de dentro para fora.

Testei essa vivência com algumas alunas, e todas ficaram impressionadas. O segredo? Está na simbologia — única e pessoal — que emerge de cada detalhe.

Hoje, meu trabalho vai além do artesanato. É uma jornada de reconexão com a alma. E se você está aqui, talvez já tenha sentido esse chamado também.